
Na última sexta-feira reunimos companheiros do Rio de Janeiro em primeira sessão de estudo sobre o que é o centralismo democrático no marxismo-leninismo-maoismo e como deturpações sobre este princípio organizacional do proletariado podem derrotar processos revolucionários. O material usado foi o primeiro capítulo do texto “Marxismo-Leninismo-Maoismo, a pedra de toque da revolução proletária mundial” e o texto “Manejar Corretamente a Direção Coletiva e Responsabilidade Individual – PCCh (1976)” do Comitê Comunista Maoista.
A primeira sessão aconteceu na UFF com leitura coletiva. No início do dia fizemos um café-da-manhã coletivo para comemorar o aniversário de dois companheiros e do fim do período e sucesso do Junho Antifascista e do comitê de auto defesa da UFF. O nosso estudo foi dividido em duas partes: a primeira com leitura coletiva, onde começamos explicando algumas formas possíveis de se ler, por exemplo, como era a leitura dinâmica e dicas para criar o hábito de leitura que deve fazer parte da rotina da nossa juventude. A segunda parte para a divisão de temas por grupo de discussão para preparação de apresentação.
E assim começamos nosso dia cantando o hino do proletariado internacional “A Internacional”. Homenageamos a Resistência Palestina e como o povo palestino tem inspirado o mundo todo com sua resiliência e coragem, e relembramos do martírio do Camarada Basavaraj e dos 27 combatentes martirizados no Massacre de Mad durante a Operação Kagaar na Índia.
O estudo não foi feito de forma formalista, nós paramos diversas vezes para dar os contextos de conceitos e termos que eram estranhos a alguns companheiros. Como a diferença da construção do Partido de Lenin e Mao e do conceito de partido militarizado do Camarada Gonzalo. Também voltamos algumas vezes nas críticas atuais dentro do MCI que saíram nas revistas Two Lines Struggles nº2 e 4, onde achamos os documentos de crítica da Índia ao “principalmente maoismo” e a formação da LCI. Em algum momento, uma companheira fez a linha do tempo do Partido Comunista do Brasil e suas principais lutas, principais lideranças e como o centralismo democrático foi asseptado em cada momento. Assim como explicamos como se deu a Grande Revolução Cultura Proletária na China e a luta contra o Lin Piao e a direita dentro do PCCh. O nosso estudo durou a manhã toda para buscar tirar todas as dúvidas e dar o maior de materiais de estudo e busca para os nossos militantes.
Após o nosso almoço, nos dividimos em 2 grupos de discussão para discutir os conceitos e eixos principais do texto. Nossa discussão foi muito boa e acreditamos que todos os companheiros puderam sair com uma compreensão elevada das discussões atuais no MCI, qual a nossa posição acerca dessas lutas, sobre o movimento comunista brasileiro e as disputas e diferenças entre as juventudes que reinvindicam o marxismo e comunismo e sobre a importância de defendermos o princípio organizacional do proletariado que é o centralismo democrático. Nós repetiremos o estudo em segunda sessão.
