
Disponibilizamos no post abaixo o boletim #4 de setembro do Novo MEPR da UERJ e também os textos que estão nele.


20/09: Um ano da Batalha da UERJ!
No dia 20 de setembro de 2025, completa-se um ano da histórica Batalha da UERJ, quando estudantes combativos enfrentaram a tropa de choque no Hall do Queijo. Esse evento marcou o fim da ocupação da UERJ, mas não o fim da revolta dos estudantes diante das atitudes reacionárias da reitoria — reitoria essa que preferiu reprimir os estudantes em vez de dialogar com aqueles que construíam verdadeiramente a ocupação.
Naquele dia, esses fascistas buscavam a desmoralização do movimento estudantil revolucionário, mas encontraram o oposto: estudantes que bravamente resistiram à repressão. Com um plano muito bem executado, quase nenhum dentre as dezenas de estudantes que ali estavam foram pegos, apenas 2 foram levados presos, mas viraram exemplo de bravura e resistência e no mesmo dia eles já haviam sido liberados e foram recebidos com uma grande manifestação pela sua soltura na cidade da polícia.
VIVA A BATALHA DA UERJ E A JUVENTUDE COMBATIVA!
CINEDEBATE NA UERJ: A batalha da rua Maria Antônia

Acontecerá dia 21/10 (Terça), às 14 horas, no 9º andar da UERJ Maracanã. Exibiremos o filme “A Batalha da Rua Maria Antonia” (2025) de Vera Egito Khoury com duração de 84 minutos + debate. O filme retrata a histórica batalha entre os estudantes combativks da USP contra os da Mackenzie do Comando de Caça aos Comunistas durante processo eleitoral da UNE durante o regime militar.
Eleição de DCE, a farsa que se renova
Todas as últimas gestões do DCE-UERJ, encabeçadas pelo PT/PêCdoBe, foram marcadas pelo imobilismo, corrupção e oportunismo e o que era pra ser um instrumento de luta acaba se tornando o oposto. A última gestão (que se renovou) em nenhum momento se colocou ao lado dos estudantes, mas sim da reitoria.
Nesse ano, a entrega de gestão e a aprovação do estatuto eleitoral foram as duas pautas do Conselho de CAs, espaço restrito, e que aconteceu de forma extremamente suja e anti-democrática. Na entrega de gestão não houve balanço nem prestação de contas e foram decididas eleições corridas e com requisitos muito altos.
Nos defendemos que as eleições para o DCE devem ser feita com ampla participação dos estudantes e mobilizar toda esta categoria, levado eles a pensarem e refletirem nos rumos do movimento estudantil frente aos problemas da universidade. Para que isso ocorra, tanto a entrega e balanço da gestão, quanto a decisão de como ocorrerá a eleição do DCE devem ser feitos em assembleia estudantil com ampla participação estudantil e não ficar restrito apenas aos CA’s. Entretanto, com o aparelhamento do DCE pelo PT, isso é suprimido e a eleição se torna apenas mais um processo burocrático para eles se renovarem e manterem a UERJ sendo seu “feudinho”.
Reorganização ou fragmentação do 9° andar?
No último mês, a direção do IFCH divulgou que, devido à falta de salas de aula e à necessidade de melhoria no CA de Arqueologia (CAARQ) e Relações Internacionais (CAERI), haverá uma mudança no espaço físico. A proposta apresentada foi que a sala onde hoje se localizam a xerox, a lanchonete, o sebo e os CAs de Ciências Sociais (CACIS) e História (CAHIS) fosse esvaziada para dar espaço à criação de quatro laboratórios para o curso de Arqueologia.
Os CAs e os “estabelecimentos” seriam movidos para outros espaços. O CAHIS, junto com o CAARQ e CAERI, iria para um espaço cedido pelos professores de Filosofia. O CACIS seria transferido para outro lugar não especificado, mas que não seria responsabilidade do IFCH. Essa mudança do CACIS para fora do 9º andar fragmentaria o centro político da UERJ, o que serveria para a desmobilização do Movimento Estudantil onde este é tradicionalmente grande. Quanto aos estabelecimentos, eles ocupariam a sala que hoje abriga o CAFIL.
O IFCH busca a aprovação e o apoio do corpo discente para que essas mudanças aconteçam, além de tentar virar os estudantes de diferentes cursos uns contra os outros. No entanto, como foi dito pela própria diretora, o instituto está crescendo, e isso implica em futuras reorganizações e o trabalho da gestão do instituto é conseguir mais espaço,sem prejudicar os estudantes, dividindo o que já se tem, e também sem que estudantes virem alvos entre desentendimentos entre Institutos. O dever dos estudantes, nesse momento, é se unir e garantir que as futuras mudanças não prejudiquem o corpo estudantil.
Denunciar por todos os meios a genocida Operação Kagaar!
Camarada Basavaraj e os 27 mártires de Mad, até sempre na luta revolucionária!
No dia 21 de maio, o proletariado internacional sofreu um duro golpe com o assassinato do Secretário-Geral do Partido Comunista da Índia (Maoista) em Chattisgarhh, durante um cerco da Operação Kagaar. Operação lançada em 2024 cujo objetivo é eliminar a direção do PCI(M) e os naxalitas – como foram batizados os Maoistas da Índia continuadores do levante de Naxalbari em 1967 – para derrotar a revolução até 2026.
Ao tempo em que lamentamos estes mártires, reafirmamos nossa certeza de que os operários, camponeses e intelectuais progressistas, mas sobretudo os povos originários nas áreas de floresta, a fonte vital da Revolução de Nova Democracia da Índia, seguirão alimentando as fileiras naxalitas com filhos dedicados e capazes como Basavaraj.


Que Fazer -Plano Trump para Gaza: a maior mentira da história
Revista Revolução Cultural 01/10
Quem tiver interesse em ler o texto da Revista Revolução Cultural que está em nosso boletim pode entrar no link que disponibilizado abaixo: