
Boletim especial do Novo MEPR de dezembro explicando e denunciando a genocida Operação Kagaar promovida pelo Estado fascista indiano, a qual busca parar a Revolução Indiana e até o momento já têm mais de 600 mortos e incontáveis feridos em sua conta. Abaixo está transcrito todo o texto do boletim.
Naxalbari vencerá! Palestina vencerá!
Denunciar por todos os meios a genocida Operação Kagaar!
O que é a Operação Kagaar?
Operação “Final” (traduzido ao português) que tem como objetivo parar a Revolução Indiana, o estado fascista (castas) promete destruir as áreas governadas pelo povo. Nesta guerra contra o povo indiano, estão sendo usados drones israelenses e tecnologias fornecidas por Israel para bombardear as áreaas adivasis. Já são mais de 600 mortos e incontáveis feridos, além de demolições de vilas.
Quem está por trá$ da operação?
O primeiro-ministro Narendra Modi do partido BJP com sua ideologia fascista hindutva é quem comanda a Operação, mobilizando exército, polícias estaduais com cooperação do imperialismo norte-americano, que classifica o Partido Comunista da Índia (Maoista) como a maior organização terrorista do mundo. O objetivo é saquear os recursos naturais das terras raras da Índia sobre controle dos advasis e naxalitas e entregar a grandes mineradoras.
Genocídio contra o povo Advasi
O povo advasi é o povo originário da Índia. Junto com com os ‘dalits’ são a camada do povo mais oprimida pelos seguintes regimes, mas agravada pela ideologia hindutva do governo Modi. O estado tenta roubar as suas terras e explorá-las até sua destruição. Grande parte das florestas e terras raras são protegidas hoje pelas áreas do PCI(M)
Quem são os Naxalitas?
O termo vêm do levante campones de Naxalbari de 1967 que deu início ao processo da Revolução Indiana que se estente até hoje. O Partido Comunista da Índia (Maoista) é o continuador deste levante histórico e por isso são chamados de “Naxalitas”.
Prisão de jornalistas, professores e estudantes
Desde o início da Operação em 2024, o estado indiano têm prendido jornalistas, intelectuais e estudantes como o caso recente da FACAM (Forum Against Corporatization and Militarization), onde 10 estudantes foram presos e torturados, tiveram seu jornal banido e 1 está desaparecida.
Como ajudar?
Se posicione! Fale com sua organização, com seu sindicato, com sua corrente e conte sobre o que está acontecendo agora mesmo na Índia e cobre um posicionamento! Construa o ato internacional em 2026! Acompanhe pelos jornais comprometidos e pelo ICSPWI!
revolucaocultural.com.br / icswpindia.site

Professora de Sociologia da UFF
Diretora da AdUFF e do
Grupo Tortura Nunca Mais.

Professor de Filosofia da USP
Psicanalista e ativista

A renomada escritora indiana Arundathi Roy visita as áreas naxalitas e se solidariza com os povos adivasis

Ato em Nova Delhi na última campanha Internacional da semana dos Mártires