
PM fechando a porta do campus da FFLCH da USP
Ontem (14/05), após mais de 30 estudantes da FFLCH expulsarem os fascistas da União Conservadora do campus, o Novo MEPR organizou uma panfletagem denunciando o ocorrido e convocando os estudantes a combater os reacionários dentro da universidade. No fim do dia, quando esses mesmos estudantes saíam do prédio no sentido do ponto de ônibus, foram surpreendidos por 5 viaturas da Guarda Universitária e mais de 10 guardinhas que perseguiram e cercaram 2 estudantes com uma abordagem truculenta. Inclusive, os dois receberam diversas ameaças de agressão: um dos guardas chegou a dizer em tom de intimidação ‘’você nem sabe o que é fascismo, seu moleque!’’ e outro disse ‘’estou louco para ver você correndo pra te pegar’’.
Claramente fazendo coro com os fascistas rechaçados, a Guarda Universitária mostra que seu verdadeiro papel não é proteger a comunidade, mas sim de atuar como polícia política que tem mapeado os movimentos estudantis e detido ilegalmente os estudantes para entregá-los à polícia. Esse caso, que não é isolado, visto que cada vez mais a REItoria tem dado espaço para a extrema-direita sentar suas bases na universidade através da privatização dos projetos de pesquisas, permissão para eventos sionistas e instalação de uma base fixa da PM no campus, é mais uma tentativa de coibir manifestações estudantis e toda luta por transformar a USP em uma universidade que sirva ao povo.
Os estudantes detidos estão enfrentando um processo jurídico sem fundamento e mais do que nunca é dever de todos os estudantes, professores, técnicos e entidades da comunidade uspiana denunciar esse caso a fim de que não se abra um perigoso precedente de condenação da luta popular.
Contra a extrema-direita, o obscurantismo e toda repressão: REBELAR-SE É JUSTO!