
A UERJ há tempos se mostra omissa com os recorrentes casos de assédio, tanto por parte de alunos quanto de professores: minimizando a gravidade, abafando ou protegendo os agressores, desmerecendo as vítimas ou com longos processos burocráticos que nada resolvem! Não há mal-entendido ou caso isolado, há um padrão!
No andar de Letras, um curso composto majoritariamente por mulheres, há anos um estudante vem sendo denunciado por agredir pessoas LGBT+ e assediar, ofender, perseguir e ameaçar diversas mulheres. Sobre o caso, o Instituto de Letras (ILE), mesmo após receber diversas denúncias ao longo dos anos, decidiu passar a mão na cabeça do assediador, suavizando o caso e fazendo pouco caso das vítimas, que seguem desprotegidas. Vale lembrar que, no ILE, professores denunciados por assédio são remanejados para outras turmas, sem nenhum tipo de consequência ou punição. Isso é um absurdo!
Em decorrência dessas violências, convocamos todos os estudantes a participarem do ato, dia 5 de junho, próxima quinta-feira, às 17h, no hall do 11º andar, para denunciar este e todos os outros agressores e lutar pela garantia de um ambiente livre de assédio e opressão para a comunidade acadêmica!
ASSEDIADOR NA UERJ NÃO SE CRIA!
ATO PELA SEGURANÇA DAS MULHERES NO CAMPUS!
PELO FIM DA IMPUNIDADE E PELA GARANTIA DE UM AMBIENTE LIVRE DE ASSÉDIO E OPRESSÃO!