
Hoje, para denunciar os 61 anos do golpe militar fascista, nossa corrente fez colaço para levantar a memória dos estudantes que lutaram sem trégua contra o regime. Foram milhares de jovens, estudantes universitários e secundaristas, que se organizaram em grêmios, centros acadêmicos, nos seus locais de moradia e até na antiga UNE para defender a educação. E desta luta foram se juntar as fileiras da luta armada, em um esforço heroico de derrotar o fascismo na perspectiva da tomada do poder para o proletariado, ou no campo, ou na cidade. Destacamos da Guerrilha do Araguaia, dirigida por Pomar, Angelo Arroyo, Mauricio Grabois, que contou com vários jovens estudantes que derramaram seu sangue pela causa da humanidade, misturando suas vidas com as das massas camponesas no Sul do Pará e suas vidas para sempre com a da revolução brasileira.¹
Em contraste absoluto com essas figuras, está a dos militares, assassinos, torturadores, fascistas. Para estes que carregam nas mãos não só as mortes dos comunistas – dos melhores filhos do nosso povo -, dos estupradores dos porões, das crianças que presenciaram e foram torturadas, dos brasileiros desaparecidos, o que por si só já seria suficiente para serem julgados com a pior pena diante da justiça popular. Mas juntamos a eles a pecha histórica de traidores da pátria, serviçais do imperialismo, inimigos do povo brasileiro, que dissolveu seu método cruel das masmorras para as polícias militares que continuam matando e torturando preto e pobre a luz do dia, televisionado e filmado, também anistiados todos os dias pela “justiça” militar.
Punição para os torturadores do regime militar!
Lute como eles lutaram!
UNIRIO












UFRJ














UERJ




UFF







1- Sobre o Araguaia – Pedro Pomar (balanço da Guerrilha do Araguaia, 1976):